sábado, 7 de abril de 2012

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Momento da mudança;

Supomos que as mudanças sérias das nossas vidas ocorrem lentamente, com o passar do tempo. Mas não é verdade. As grandes mudanças acontecem num instante.
Se tornar adulto, se tornar um pai, se tornar uma mãe. Num minuto você não é, e no outro você é.
Às vezes, você nem sabe que algo mudou. Acha que você ainda é você, e que a sua vida ainda é a sua vida, mas você acorda um dia e olha ao seu redor, e não reconhece nada... nada mesmo.
O que talvez a gente não perceba é o momento em que mudou você.

Paz.


Paz não é um estado permanente. Mas existe em momentos transitórios, que vão embora antes mesmo de notarmos que estava ali. 
Nós podemos experimentar isso a qualquer momento... com estranhos agindo com gentileza, em uma tarefa que exige dedicação completa ou no simples conforto de uma antiga rotina.
Todos os dias, todos nós experimentamos esses momentos de paz, o truque é saber quando eles irão acontecer, para então podermos abraçá-los. Vivê-los. E finalmente deixá-los ir embora." 

"Sempre tem uma saída. Quando aparentemente não tem mais jeito, existe um caminho."
Para fazer o impossível e sobreviver ao improvável, sempre tem um caminho.
Cara-a-cara com o impossível nós nos inspiramos. Então, se eu posso oferecer um conselho para alguém, eu diria: Se você hoje ficar assustado, ao invés disso fique inspirado!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

É mais fácil ficar sozinho.

Eu sempre disse que seria mais feliz sozinha. Teria meu trabalho, meus amigos, mas ter mais alguém na sua vida o tempo todo? São mais problemas que o necessário. Ao que parece, estou nessa situação. Há um motivo para dizer que eu seria mais feliz sozinha. Não foi porque eu pensei que seria mais feliz sozinha. Foi porque eu pensei que eu amasse alguém, e depois acabasse, talvez eu não conseguisse sobreviver. É mais fácil ficar sozinho. Porque, e se você descobrir que precisa de amor? E depois você não o tem. E se você gostar? E depender dele? E se você modelar a sua vida em torno dele? E então... Ele acaba. Você consegue sobreviver a essa dor? Perder um amor é como perder um órgão. É como morrer. A única diferença é que "a morte é o fim", e isso pode continuar para sempre.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Pra que brigar ?

Brigar é normal e necessário, mas é claro que viver em pé de guerra não é saudável. Falar alto, desrespeitar, recusar-se a ouvir o outro são atitudes que acabam qualquer relacionamento. O importante é haver um diálogo. 
A briga ruim é quando ela não resolve nada e ainda gera mágoa, ressentimento. Torna-se agressividade, cobrança, acusações. Aí é o fim da linha. A briga é negativa quando não há um diálogo descontraído do que um espera do outro. Precisa ter intimidade, treinar uma comunicação saudável. 
Em qualquer tipo de relacionamento crises são inevitáveis, as pessoas mudam durante o relacionamento. No início, tudo é tolerado pelo encantamento, um só enxerga o bonito do outro. Quando passam a conviver, passam a conhecer de verdade o outro.
Apesar de todos os avanços feitos pelo homem, muitas vezes ainda nos comportamos como nossos ancestrais mais remotos. Isto quer dizer que, em termos emocionais, avançamos pouco. 
Nascemos despreparados. Aos poucos com a educação e com as regras de convivência em sociedade, vamos aprendendo a exercer melhor esse controle emocional. Aprendemos a adiar, a esperar para satisfazer nossas necessidades e nossos desejos mais fortes. Mas isso é feito, muitas vezes, de forma precária e sem muito discernimento. Afinal, essas coisas relacionadas à psicologia e ao comportamento humano são, para várias pessoas, bastante complicadas. Assim, quando dá os cinco minutos, podemos explodir como uma bomba relógio e só depois, é que vamos refletir sobre o que fizemos. E aí, pode ser tarde demais. O caldo já entornou. Uma briga já começou.
O relacionamento entre duas pessoas é muito difícil. Requer muita paciência e tolerância para o desenvolvimento de uma relação satisfatória e harmoniosa. Tendemos a nos preocupar e nos ocupar com os problemas e defeitos do outro e nos esquecer de observar e até tentar modificar os nossos. Exigimos muito e, às vezes, damos pouco. Podemos oscilar entre o egoísmo extremo e altruísmo exacerbado. E aí, podemos cobrar, com juros e correção monetária, aquilo que damos e que esperamos que seja retribuído até mesmo em dobro. Mas as relações entre as pessoas são bastante complexas. Não se resumem a um toma lá dá cá. Cada uma deve tentar buscar se conhecer melhor, investir em si mesmo, melhorar sua auto-estima, pensar no seu desenvolvimento pessoal e profissional etc…, pois assim, as chances de diminuir as cobranças, aceitar melhor o outro e desenvolver um ambiente harmônico, podem aumentar. Foi-se o tempo, em que um casal, era visto como um só, uma só cabeça pensante. Hoje cada um deve manter sua individualidade preservada em uma união. Portanto, compreender melhor o comportamento humano, através de alguns mecanismos como informação pertinente, orientação profissional, entre outras coisas, pode ajudar muito a um casal na hora em que o bicho pega. Na hora em que a conversa parece não adiantar mais. Quando a convivência está sendo dificultada por constantes brigas e o diálogo ficando cada vez mais difícil, devemos fazer alguma coisa, antes que sopa entorne, que o leite derrame, que a vaca vá para o brejo, que tudo mais vá para o inferno ou por água abaixo.
Dizem que as mulheres tem mais facilidade para se colocar, na hora da briga e que buscam mais o diálogo e que homens, por sua vez, tem mais dificuldade de demonstrar seus sentimentos e que perdem a calma, quando as palavras faltam. Já as mulheres podem chorar nessas situações. Especialistas dizem que o sexo masculino precisa aprender a demonstrar mais suas emoções e dividir mais suas aflições. Não devem se isolar, quando estão com problemas. Em contrapartida, elas que gostam muito de conversar antes de tomar uma decisão sobre seu relacionamento, tendem a adiar soluções devido a fatores como filhos, condição econômica, medo de solidão etc…
Na verdade, homens e mulheres precisam de um canal sempre aberto de comunicação, de uma intimidade e cumplicidade maior, de algum conhecimento sobre relacionamento e comportamento e, lógico, muito amor e sexo saudável em suas relações. Um casal, muitas vezes, só percebe que não dá mais para conciliar as coisas, quando um se cansa de travar batalhas diárias, perde o interesse e parte para outra. Não dá para viver em constante conflito. É preciso entender, o seu limite e o do outro. Brigas em excesso, desgastam qualquer relação. Botar a culpa no outro, não resolve. Achar que o outro é quem está errado, que ele é que tem que mudar, muito menos. Temos de ter a mente aberta para mudanças. Não devemos acreditar na imutabilidade das coisas e das pessoas. Não devemos achar que o outro é propriedade nossa. Devemos apostar no outro e na relação. Preservar a nossa individualidade e respeitar a do outro. Não achar que somos donas da verdade e que temos sempre razão. Devemos optar pelo diálogo. Contar até dez, antes de iniciar uma discussão. Aprender a pedir perdão, quando estamos erradas ou nos excedemos. Senão, a casa pode cair e o que era doce pode acabar. Afinal, para que brigar se podemos conversar. Pensem nisso!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Eles vivem ...

"Ante os que partiram, precedendo-te na Grande Mudança, não permitas que o desespero te ensombre o coração. 
Eles não morreram. Estão vivos. 
Compartilham-te as aflições, quando te lastimas sem consolo. Inquietam-se com sua rendição aos desafios da angústia quando te afastas da confiança em Deus. 
Eles sabem igualmente quanto dói a separação. 
Conhecem o pranto da despedida e te recordam as mãos trementes no adeus, conservando na acústica do espírito as palavras que pronunciaste, quando não mais conseguiram responder as interpelações que articulaste no auge da amargura. Não admitas estejam eles indiferentes ao teu caminho ou à tua dor. 
Eles percebem quanto te custa a readaptação ao mundo e à existência terrestre sem eles e quase sempre se transformam em cirineus de ternura incessante, amparando-te o trabalho de renovação ou enxugando-te as lágrimas quando tateais a lousa ou lhes enfeitas a memória perguntando porque. 
Pensa neles com a saudade convertida em oração. 
As tua preces de amor representam acordes de esperança e devotamento, despertando-os para visões mais altas na vida. Quando puderes, realiza por eles as tarefas em que estimariam prosseguir e tê-los-ás contigo por infatigáveis zeladores de teus dias. Se muitos deles são teu refúgio e inspiração nas atividades a que te prendes no mundo, para muitos outros deles és o apoio e o incentivo para a elevação que se lhes faz necessária. Quando te disponhas a buscar os entes queridos domiciliados no Mais Além, não te detenhas na terra que lhes resguarda as últimas relíquias da experiência no plano material... 
Contempla os céus em que mundos inumeráveis nos falam da união sem adeus e ouvirás a voz deles no próprio coração, a dizer-te que não caminharam na direção da noite, mas sim ao encontro de Novo Despertar." 

Emmanuel 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Perda...

Eu sei que horrível, mas não é necessário ficar triste pela perda de uma alguém, podíamos nunca ter encontrado essa pessoa, e isso não é pior? 
A vida é a perda lenta de tudo o que amamos. Enfim, o tempo não para! Só que a saudade é que faz as coisas pararem no tempo... A vida não passa de uma oportunidade de encontro, só depois da morte se dá a junção, os corpos apenas têm o abraço, as almas têm o enlace.

E como Sigmund Freud disse: "Se quiseres poder suportar a vida, fica pronto para aceitar a morte."